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25 de abril de 2024

Tipos de medicamento: entenda a diferença de cada um


Clock 4 minutos de leitura
doctor give you medicines

Quem nunca se perguntou a diferença entre os tipos de medicamentos referência, similares e genéricos? Esses são termos comuns na hora de buscar por uma medicação, já que, ao chegar ao balcão com a receita de um medicamento específico, pode encontrar ainda outros remédios que também atenderiam suas necessidades.

Mas qual é a diferença real entre essas classificações de medicamento? Similares e genéricos são tão confiáveis quanto os referência? Por que há uma diferença de preço entre os originais e as demais versões? As respostas para essas e outras perguntas estão à sua disposição aqui, no blog da Farmácia Indiana!

Boa leitura!

Conheça os três tipos de medicamentos

Como antecipamos — e como você com certeza já ouviu falar —, os remédios podem ser divididos em referências, similares e genéricos. A classificação parte justamente do contexto em que os medicamentos foram produzidos, passando pela patente da fórmula, possibilidade de variações nos percentuais dos componentes, além, é claro, nas diferenças nos métodos de produção e distribuição.

Conheça mais detalhes de cada alternativa!

1. Medicamentos de referência

Os medicamentos classificados como referência são aqueles que foram os primeiros remédios para algum tipo específico de tratamento aprovados pelas autoridades regulatórias, como a FDA (Food and Drug Administration) nos Estados Unidos ou a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil.

Esses medicamentos, após a aprovação do órgão fiscalizador, estão liberados para produção e larga escala e patenteados por empresas farmacêuticas. As patentes são as garantias que somente o laboratório fabricante terá a fórmula para a fabricação daquele medicamento pelos próximos 10 anos (no caso dos medicamentos americanos) e 20 anos (segundo as regulamentações brasileiras).

2. Medicamentos similares

Você já pode ter ouvido falar dos medicamentos similares por outros nomes, como medicamentos de marca. Mas independentemente da maneira de chamar, são os remédios desenvolvidos por laboratórios concorrentes do fabricante dos medicamentos de referência após a expiração da sua patente.

Para serem considerados similares, eles devem conter os mesmos princípios ativos, meios de administração das doses e formas farmacêuticas que o medicamento de referência. A diferença fica por conta das possibilidades dos similares apresentarem diferenças em excipientes, cor, sabor e embalagem frente aos originais.

Vale ressaltar que, para garantir a possibilidade de substituição dos medicamentos referências pelos similares, esses remédios também passam por testes de bioequivalência — ou seja, experimentos que atestam o mesmo desempenho que o medicamento de referência.

3. Medicamentos genéricos

Os famosos medicamentos genéricos também surgem a partir da quebra de patente dos medicamentos de referência, sendo cópias exatas em princípios ativos, dosagem, forma farmacêutica, via de administração e indicação terapêutica.

Essa é a categoria mais acessível em comparação às demais opções, considerando que os genéricos são geralmente mais baratos, além de contarem com incentivos governamentais em suas produções e distribuições. Outro fator importante, que ajuda a baratear os preços, é a ausência dos custos de pesquisa e desenvolvimento associados à criação de um novo medicamento.

Qual é melhor: medicamento referência, similar ou genérico?

Não há medicamento melhor ou pior entre remédios referência, similares e genéricos.

É possível afirmar considerando que as “cópias” originadas pós-quebra de patente passam não somente pelos mesmos testes de eficácia da ANVISA, do FDA e dos demais órgãos regulatórios como também pelos experimentos de bioequivalência e afins.

Você já conhece os injetáveis utilizados para emagrecimento? Ainda não? A Indiana fez um conteúdo exclusivo sobre o assunto! Vem conferir.

É possível trocar o medicamento referência pelo genérico na receita?

Sim! O paciente pode pedir ao médico que, caso haja uma opção genérica do medicamento indicado, ela seja prescrita para o tratamento na receita (valendo ressaltar, também, que caso o atendimento seja pelo SUS, a prescrição do genérico é obrigatória).

Na retirada do medicamento na farmácia, o farmacêutico pode prestar ainda mais esclarecimentos que atestem a qualidade dos genéricos. E, além disso, caso a receita apresente um nome de marca, o farmacêutico — e somente o farmacêutico, não o balconista — pode realizar a troca pelo genérico caso seja do interesse do cliente!

Agora você sabe tudo sobre os tipos de medicamentos referência, similar e genérico. Cada tipo possui suas próprias características e vantagens, mas fato é que todos são submetidos a rigorosos padrões de segurança e eficácia, garantindo que seja qual for a sua escolha, você terá acesso ao suporte devido para seu tratamento.

Discuta as opções de tratamento com seu médico ou farmacêutico considerando as diferenças entre esses tipos de medicamentos. Assim, você poderá escolher aquele que melhor atenda às suas necessidades, preferências e orçamentos!

Esperamos que você tenha gostado de mais um post do blog da Farmácia Indiana! Conte sempre com nossas publicações para obter mais informações sobre medicamentos e cuidados gerais de saúde.

Você pode seguir no blog para conferir, por exemplo, mais detalhes sobre a vacina da gripe, conferindo mais informações importantes sobre seu funcionamento, aplicações, prazo entre doses e muitos outros detalhes.

Até o próximo post!


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